13 de dezembro de 2021

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Histórias de Resiliência

Histórias de Resiliência: Natália Galvão

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Natália é formada na Turma 6 da Resilia, tem 30 anos e é natural de Ananindeua, no Pará. Cresceu em São Paulo e se mudou no final do ano passado para Campinas, onde mora atualmente. Com seus mil e um hobbies que dizem um pouco sobre quem ela é, ela ama design, mexer no Figma, Canva, gosta de ler e estudar sobre arte, ver vídeos, curte fazer as mais diversas formas de origamis e é taróloga.

Resiliência é o que não falta em sua jornada, com sua última grande transição acontecendo no âmbito profissional, quando deixou a faculdade de Medicina Veterinária para começar uma carreira em tecnologia. Hoje, Natália já está empregada na IBM, empresa internacional do setor de informática. É o que ela nos conta nessa entrevista:

Você comentou que estava fazendo a transição de carreira, né? Como foi que você percebeu que precisava dessa mudança?
O momento que eu percebi que eu deveria fazer transição de carreira quando, mesmo com todos os meus planos em Medicina Veterinária, eu ainda me via infeliz. Por causa da pandemia, em que a gente foi obrigado a parar e com essa parada muita gente se viu obrigada a repensar na vida (eu inclusa), eu comecei a me questionar ainda mais. Eu percebi que eu estava perdendo tempo sendo infeliz e que precisava buscar algo para fazer que não me fizesse sentir daquela forma.

Então qual foi o momento que você percebeu que realmente valia a pena arriscar e começar do zero na área de tecnologia?
Para falar um pouco sobre isso, vamos falar um pouco sobre o meu noivo, para poder conseguir contar melhor essa história. Na época que éramos apenas amigos, ele foi presidente do centro acadêmico e estava na frente da organização de um hackathon. Antes de tudo, eu confesso que eu fui apenas para vê-lo, mas até que foi muito legal! Tinha uma semana introdutória para ensinar o básico e, no começo parecia que não tava entendendo nada e no final parecia que tava no começo. Brincadeiras a parte, eu consegui me envolver bastante com o Figma e com a questão da prototipagem, gostei muito do que eu vi ali durante aqueles dias e foi aí que eu pensei: bom, eu preciso aprender mais, nem que seja como hobby!

Foi aí que comecei a pesquisar “como aprender a programar” em sites e vídeos no Youtube, até achar uma apostila de HTML que eu até tentei sentar para ler aquilo, mas não é assim que funciona, né? Apesar de muitas pessoas terem me falado que é possível trabalhar como programadora sem diploma, eu fiquei muito insegura e não confiei muito não.

Eu precisava fazer um curso e precisava de ajuda para me especializar de verdade. Quando eu comecei a ir atrás de cursos de programação, os valores me assustaram bastante porque cada um custava um rim! Apesar de não acreditar de primeira, a forma de pagamento em que você pode pagar só depois foram bastante atrativos, eu sabia que precisava me dedicar mais. Quando eu vi a propaganda da Resilia, eu pensei: “É ISSO!”

E dentre tantas opções, por que a Resilia? Quais foram os motivos que fizeram você dar esse passo tão importante na sua vida com a gente?
O que mais me chamou atenção e o que me fez escolher Resilia, além da possibilidade de aprender as soft skills, foi a forma como eu fui tratada logo no processo seletivo. Eu fui tratada como ser humano que sou do começo ao fim, de uma forma muito carinhosa, de uma forma muito cuidadosa e com todas as perguntas que eu tinha sendo respondidas. Não ficavam dúvidas, não ficavam incertezas, não ficavam medos. Desde o primeiro contato, eu me senti muito muito abraçada e muito envolvida. Até as perguntas do processo seletivo, como “Você já se envolveu em uma causa social? Ou participou de algum projeto com educação?” me cativaram de um jeito! Eu soube que essa galera pensava de forma parecida com a minha e eu precisava ver mais.

Outra coisa que também me fez escolher a Resilia foi a noção de Comunidade. Não é só um lugar em que você vai ali e faz um curso, conhece Fulano, Ciclano e Beltrano, depois o curso acaba, ninguém nunca mais se fala e vai cada um para o seu canto… Estão todos da Comunidade Resilia ali, você tem acesso a todo mundo, todos os alunos de todas as Turmas, as pessoas do RH da Resilia, Comunicação, Facilitação, todas as áreas! Esse poder falar com todo mundo, ter contato com todo mundo e ter uma rede enorme de contatos foi outra coisa que me chamou atenção.

É muito ruim aprender sozinho. Muito ruim quando a gente só tem a gente ali e uma tela preta (ou azul, não importa como você escolher) na nossa frente. Eu sei que é desesperador! E saber que você tem pessoas a quem recorrer foi o que me deixou ainda mais tranquila em tentar a Resilia!

A gente sabe que nem tudo são flores e o curso exige MUITA dedicação. Por isso, qual foi o momento que você sentiu mais dificuldade? Você se sente confortável em falar sobre?
As vezes que eu cheguei a pensar em desistir foram lá no começo do curso, quando eu errava… Eu não levava muita fé que na parte tech nós estamos ali para errar mesmo! Como eu estava vindo da área da saúde, como eu vim, erros não são muito bacanas porque você está lidando com vidas e um erro pode levar essa vida não existir mais em segundos. Você tem que lidar a todo momento com uma obrigação de não errar, sabe?

E na computação é completamente diferente! Todo mundo você se pergunta — tá bom, cadê o erro? Se não tem erro, tem alguma coisa errada! O certo é errar e aprender mais! Logo, esses erros que eu cometia me fizeram pensar em desistir mas, quando eu comecei a ver que tudo isso fazia parte e, principalmente, que os meus erros eram acolhidos, que eu tava no caminho certo, passo a passo. Nada me fez sair da Resilia!

E, nesses 6 meses, qual foi o momento que você percebeu que valia a pena? Que você teve certeza que estava no caminho certo com a Resilia?

Quanto mais eu conhecia a área, mas percebi que valia à pena! Eu até ia tentar formualr outra coisa, mas é justamente isso.

O meu noivo trabalha há um braço meio de distância e ele, além de ser Denvolvedor, é facilitador da Resilia agora, inclusive. Então ver o que ele tá fazendo, a forma que ele fala com o olho brilhando… Você poder fazer as coisas e vendo o resultado — e poder errar e ver o resultado mudar. Isso vai encantando a gente, vai fazendo a gente querer ficar um pouco mais. Tá difícil? Eu sei que tá, mas eu quero continuar aqui! Até pode estar difícil agora, mas eu voltaria para a área que eu tava antes? De jeito nenhum!

E para encerrar o nosso papo, você é a autora de um texto no Medium da Resilia e representante da ResiLadies, nossa comunidade 100% feminina. Como é pra você ser mulher em tecnologia? Você vê alguma iniciativa ou outra forma de acolher mais mulheres na área?
O mercado de trabalho é um campo minado. Aliás, a gente nunca sabe onde tá de fato pisando, muito embora a gente tenha noção de que tem bombas ali no chão. Eu me sinto caminhando nesse campo minado, mesmo hoje eu estando m uma empresa que preza muito pela diversidade e faz com que a gente sinta que isso é real da parte deles. Ainda assim, sei que pode ter alguém ali, uma situação, um cliente ou qualquer coisa que vai fazer vai me fazer passar por uma situação não agradável. Acaba sendo um preparo psicológico o tempo inteiro, para evitar essas bombas na minha frente, né?

Por exemplo, eu acho que um caminho é continuar apostando em grupos de diversidade dentro de empresas, apostando em ações afirmativas e, principalmente, apostar mais no incentivo de meninas para gostarem de tecnologia. Isso vai fazer com que mais e mais mulheres entrem no mercado! Porque a gente sabe que as meninas são empurrados para fora da matemática, para fora da lógica, das aulas de ciências… E as que resistem a tudo isso passam perrengues ao montes dentro do mercado de trablho!

Eu acredito que quanto mais meninas entrarem, mais meninas entrarem cientes do seu papel, mais mulheres vão chegar e mais mulheres vão se fortalecer. E aí nós vamos ver uma nova “Age of the computer girls” acontecer!

Natalia é estagiária na IBM, mesma empresa que sua mãe, também mulher em tecnologia, atuou. É um membro ativo na nossa Comunidade de Resilientes, em especial na ResiLadies, onde já contribuiu com apresentações, textos e tocando uma de nossas lives para o Café com Diversidade. Ela tem tudo para ser uma inspiração para meninas e mulheres que querem, assim como ela, entrar nesse mercado de tecnologia.

Natalia Galvão é #Resiliente

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